quarta-feira, 29 de julho de 2009

Educação Especial: Inclusão, Integração e respeito.

Vivemos um momento fundamental. Talvez, o
mais importante que a Educação Especial vem passando desde o seu surgimento no
Brasil e no mundo. Atualmente, há um forte entroncamento entre a Educação
Especial contemporânea e a Educação regular. Este processo não surgiu ao acaso,
mas é decorrência de uma série de transformações havidas na forma de atendimento
das pessoas com deficiências e das crianças comuns.
Vale ressaltar que, na
década de 90, no Brasil, o discurso da inclusão escolar assume status
privilegiado. Contudo, há diversas controvérsias no plano dos discursos e das
práticas. Há autores e profissionais que, defendendo a inclusão escolar como
parte de um movimento maior de inclusão social, atuam no meio educacional pela
universalização do acesso e pela qualidade do ensino.
As dificuldades para a
mudança em relação ao paradigma da Inclusão tem se apresentado, atualmente,
tanto no campo da Educação regular quanto da Educação Especial. A pessoa que se
apresenta direcionada pelo paradigma da Integração costuma, na prática, a não
entender e nem aceitar àqueles que seguem o paradigma da Inclusão. Os primeiros
acreditam que é melhor a criança ficar realmente em ambiente segregado, do que
ser colocada em um ambiente menos segregado.
Por outro lado, aqueles que
seguem, conseguem entender melhor a dificuldade de mudança dos opositores do
paradigma da inclusão. No entanto, como já vivenciaram as novas formas de
inserção dos alunos na escola e na comunidade, sabem que estas trazem, em seu
bojo, uma qualidade de vida melhor para todos.
Para que tudo isto se
modifique, não basta apenas nós trabalharmos com os conteúdos cognitivos no
processo de formação dos educadores. Pois, se eles não quiserem mudar, se eles
não tiverem o desejo de saber tentar, por mais conteúdos que nós possamos lhes
dar, eles permanecerão na mesma posição.
Depende do desejo do professor,
assim como do desejo do aluno fazer ou não esta mudança. O poder das políticas
públicas encontra o seu limite maior no desejo dos sujeitos. Se eles não
quiserem mudar as suas práticas estigmatizadoras, eles não
mudarão.

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Férias.... :)

Amigos, vou tirar alguns dias de férias, por este motivo posso demorar um
pouco para responder seus e-mails, mas assim que retornar responderei a
todos.
E obrigado por visitarem o meu blog.
Abração !!!!

domingo, 12 de julho de 2009

Transtorno de aprendizagem


Educadores, médicos e psicólogos trocam informações sobre os atuais distúrbios em crianças e jovens.



Muitos contribuem para se compreender aspectos novos dos denominados transtornos de aprendizado, que devem ser levados em conta para auxiliar crianças e jovens em seu percurso escolar.O primeiro passo, de acordo com os especialistas, é a mudança de paradigma para que indivíduos com estes transtornos recebam intervenção adequada. É importante esclarecer pais e educadores do tipo de problema em questão e como conduzi-lo de modo a serem tratados o mais cedo possível.Punição injustaAlém da dislexia (dificuldade na área da leitura, escrita e soletração) é bastante comum a discalculia (incapacidade de compreender e manipular números) e a disgrafia (alteração da escrita). Médicos psiquiatras, neurologistas e demais profissionais de saúde também descrevem como frequentes os transtornos secundários do aprendizado, como o apego reativo, a ansiedade de separação e a oposição à autoridade. As pesquisas indicam que os transtornos do aprendizado e os transtornos psiconeurofuncionais atingem hoje cerca de 40% da população brasileira em idade escolar. O índice é elevado, sendo que os problemas citados acima, segundo a psicopedadoga Ana Silvia Figueiral, muitas vezes levam a criança a uma punição injusta, desmotivando-a ainda mais para continuar seus estudos e a frequentar a escola.As dificuldades não ficam somente nestes distúrbios. Pais e educadores estão tendo dificuldade em lidar com o déficit de atenção, com ou sem hiperatividade, que atinge cerca de 6% das crianças em idade escolar. Tal distúrbio resulta em situações dramáticas para o portador e pessoas mais próximas que não imaginam haver tratamento, rotulando a criança ou jovem de problemático, sem educação e preguiçoso.As principais características do TDA e TDAH são a fácil distração e a impulsividade, acrescidas ou não da hiperatividade. As crianças portadoras do TDAH podem mostrar-se tranquilas ou inquietas, mas invariavelmente sofrem com a dificuldade de concentração, que atrapalha a aprendizagem e é visível nas notas finais.“Um transtorno de aprendizado não tratado é um dos principais motivos para a defasagem escolar. A partir desse ponto, o jovem fica inclinado a seguir o caminho do abandono, o que leva muito ao uso de drogas, à violência e à marginalidade”, alerta Wimer Bottura Júnior, que observa ser importante uma atuação integrada entre educadores, psicólogos, psicopedagogos e médicos para aliar esforços e ajudar esses estudantes, antes desses transtornos do aprendizado se transformarem em problemas bem maiores.Dr. Wimer Bottura Júnior, presidente do Comitê Multidisciplinar de Adolescência da Associação Paulista de Medicina, informa que uma série de conferências para esclarecer profissionais de saúde, educadores, pais e leigos sobre a problemática dos transtornos de aprendizado está sendo realizada desde o último dia 22, no sentido de atualizar cientificamente a população.´O objetivo dos encontros é levar aos lugares mais distantes informações atualizadas sobre o tema, de forma a facilitar o diagnóstico e proporcionar um aumento no número de casos tratados´. O psiquiatra se fundamenta em pesquisas recentes para mostrar a importância desta iniciativa, a qual levou a equipe da APM a considerar que os jovens, antes de caírem na marginalidade, nas drogas e na violência, sinalizavam antes com transtornos no aprendizado.A situação tende a se complicar, somando às primeiras dificuldades, a punição, castigo e humilhação desse grupo pelos pais e educadores, o que reduz muito sua auto-estima e dificulta sua persistência em estudar. Com as dificuldades e críticas, o menino ou menina que sentava na primeira fila, diz Bottura Jr., ´vai para a última fila, saindo depois da sala de aula e logo escapa da própria escola. Esta situação precisa ser revertida antes que isto aconteça´, conclui.


ROSE MARY BEZERRA

RedatoraFonte: Diario on line

domingo, 5 de julho de 2009

SER EDUCADOR!

Ser transmissor de verdades,
De inverdades...
Ser cultivador de amor,
De amizades.
Ser convicto de acertos,
De erros.
Ser construtor de seres,
De vidas.
Ser edificador.
Movido por impulsos, por razão, por emoção.
De sentimentos profundos,
Que carrega no peito o orgulho de educar.
Que armazena o conhecer,
Que guarda no coração, o pesar
De valores essenciais
Para a felicidade dos “seus”.
Ser conquistador de almas.
Ser lutador,
Que enfrenta agruras,
Mas prossegue,
vai adiante realizando sonhos,
Buscando se auto-realizar,
Atingir sua plenitude humana.
Possuidor de potencialidades.
Da fraqueza, sempre surge a força
Fazendo-o guerreiro.
Ser de incalculável sabedoria,
Pois “o valor da sabedoria é melhor que o de rubis”.
É...Esse é o valor de ser educador

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